quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O SER DIVINO QUE SOMOS

Fomos feitos a imagem e semelhança de Deus. No entanto as qualidades divinas que caracterizam a nossa natureza divina precisam ser desabrochadas. E esse desabrochar vai ocorrendo através das múltiplas oportunidades reencarnatórias que a infinita misericordia de Deus nos propicia.
Para atualizarmos todo o potencial de que somos portadores, nossa essência, nosso Espírito imortal , utiliza uma personalidade . Interessante é sabermos que personalidade se origina da palavra grega "persona" que significa máscara.
Então, o Espírito usa uma máscara para atuar no plano físico, onde através das multiplas experiências que a vida física propicia ele vai atualizando as qualidades divinas que é portador.
O Espírito é puro e imaculável, nada que a personalidade faz de errado pode alcançá-lo, a personalidade se machuca, adoece , o Epírito não.
A máscara ( a personalidade) é transitória, é renovável a cada encarnação. O Espírito é o mesmo sempre.
A personalidade sofre sempre as consequências do mal uso da liberdade com a qual foi agraciada, para poder aprender que só seguindo a Lei do amor, pode ser feliz.
A medida que o Espírito se fortalece, a personalidade vai enfraquecendo, diminuindo seu poder, isso se dá através do amadurecimento, até chegar o momento em que ela de senhora do Espírito, nos primeiros estágios da evolução, transforma-se em serva obediente.
Nesse ponto o ser divino que somos, pode aafirmar como Jesus afirmou: "Eu e o Pai somos um" .
Com amor
Narcí

terça-feira, 15 de setembro de 2009

DESAPEGO

Recentemente reiniciei a leitura de um livro que um amigo me presenteou há alguns anos:

"O Quinto Evangelho - A Mensagem do Cristo segundo Tomé".

Um manuscrito em caracteres coptas, foi encontrado em potes de barro por lavradores em 1945, quando escavavam, num cemitério de Nag Hammadi, no Egito. Huberto Rohdem baseado neste manuscrito o trancreveu e acrescentou comentários a cada frase atribuida a Jesus.

Chamou-me a a tenção o item 42: -" Disse Jesus a seus discípulos: Sede transeuntes!"

Viver na consciência da transitoriedade da vida terrestre nos preserva de apegos que trazem sempre como consequência dor e sofrimento quando a vida nos demonstra que em realidade nada no mundo exterior nos pertence.

Usar com desapego tudo o que nos chega as mãos, sabendo sempre que um dia teremos que devolver. Conscientizarmos que nem o próprio corpo é nosso , pois teremos que deixá-lo quando retornarmos ao mundo espiritual. Isso, porém, não nos isenta de sermos bons adminstradores dos bens que nos são entregues durante período em que permanescemos encarnados, e teremos que prestar contas da boa ou má utilização destes bens.

Lembremos sempre que ao partirmos para o mundo espiritual, após deixarmos o corpo de carne, só levaremos conosco os tesouros do coração, as qualidades que houvermos conquistado, como o amor inegoista, a tolerância , a paciência, etc.

Portemo-nos então, como o Mestre nos orientou: "transeuntes" - durante nossa passagem pela vida material - não permitindo criarmos raizes no mundo físico, porque estas serão sempre motivo de sofrimento quando tivermos que partir.

Com amor

Narcí